Não adianta mais. Insistir talvez fora meu erro. Quisera eu, outra vez, fazer tudo de novo mas desta vez sem erros, para que tudo se tornasse perfeito. De novo, o coloquei em um pedestal que regeu minha vida e quando se recusou a fazer tal coisa, me desfiz.
Não adianta mais eu tentar escolher aquilo que quero, não dará certo.
Demorei muito para ver que a mentira dói, demorei para pensar em esquecer e agora colho os frutos de uma maldade.
Diversas vezes me esqueci, peguei as coisas mais difíceis sem pensar se conseguiria e no fim, não consegui.
Fiz tudo o que fora necessário mas no fim, desprezou-me. Até meus sorrisos demonstram minha tristeza, não consigo mais desfazer-me deles.
A agonia tomou conta novamente, quebrei uma boa parte do meu quarto; Ouvir aquela verdade não me fez bem. E mais uma vez, torturo-me por achar-me criança novamente.
Lembro-me dos dias de sorrisos verdadeiros, de abraços apertados e verdadeiras brigas esperadas de reconciliações, e hoje, vejo-me como um objeto jogado e sem valor.
Palavras rudes, talvez sejam as que eu necessitava, minha vida está totalmente bagunçada e não consigo organizar-me.
Traíram-me no momento em que mais necessitei, disseram-me coisas que não precisavam dizer, sem ao menos pensar em minha reação. Desculpe-me se fui tão negligente, ainda me sinto inocente e não consigo acreditar em tudo.
Como pôde minha vida mudar tão radicalmente em tão poucos meses?
Diga-me por favor, que não fora a droga do amor que fez-me assim! Pois ainda sinto a falta de tal pessoa para mim, que ainda esquecerei, mesmo doendo até o fim.
eu escrevo
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