sexta-feira, 4 de março de 2011

O guarda-chuva..


Viajando em um universo sem fim, procurando entender o porque de tudo dar errado quando mais quero que dê certo... Afim de cumprir minha finalidade e encontrar por fim, a felicidade, sem precisar correr atrás dela mesmo com a pressa de sorrir.
O vi com uma sombrinha entrelaçada em seu braço esquerdo, brincava embaixo de uma lona furada em frente à uma loja de carros; Não havia mais que 35 anos, mas aparentava mais de 40. Suas roupas sujas pela lama das ruas e corroídas pelos ratos dos esgotos, não tiravam seu sorriso pela sombrinha entrelaçada em seu braço.
Já se passava das 6 da tarde e o homem insistia em continuar ali, mesmo com a chuva molhando-o, sua alma parecia não ficar limpa mas seu olhar era brilhante pela sombrinha que carregava.
Fazia de tudo para que a sombrinha não fosse molhada, era a forma de se esconder da chuva, mas de uma forma estranha se apegou aquele objeto. Portanto, resolveu se arriscar e proteger a sombrinha da chuva!
Enquanto presenciava tal cena, dei-me conta do quão importante e valoroso algumas pequenas coisas, ou pequenas pessoas se tornam para nós, pequenas talvez por não nos dar o valor que merecemos e mesmo que este tenha que nos proteger, desejamos dar mais proteção a eles do que a nós mesmos para que não os percamos um dia, mesmo que por decorrência do destino venha à acontecer.
Sorrir talvez seja mesmo um estado de espírito, mas que mesmo ao praticá-lo necessito sentir, e é onde procuro a felicidade. Portanto, são nessas pequenas cenas onde me inspiro e crio meu ato de felicidade e é onde sempre criarei! E você? De onde tira seu sorriso?

eu escrevo

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